DIA 20
Tarde. Muito calor.
As mulheres foram chegando sorridentes como já se conhecessem há muito tempo. E não é que nos conhecemos virtualmente? Abraços apertados, muito apertados. Demorados até. Uma saudade nem sequer suspeitada que tínhamos, tal Maria e Izabel. A emoção anunciando que seria nossa companheira durante o tempo que estivéssemos juntas.
Noite
A vocação pastoral é para ser cumprida, completada! Atos 20, 24
Deus tem seus mistérios. Essa é a dimensão mística da qual não abrimos mão. De fato, não estamos comprometidas com nenhuma instância humana a priore. Antes de tudo e qualquer coisa, temos convicção de que foi para Deus, em seu mistério e Graça, a quem dissemos SIM.
Pra. Damares Silva, RJ |
DIA 21
Manhã
Pra. Aristina, MT |
Já que temos de suportar, podemos suportar ! Fp 4, 9-13
É preciso entender que não há espaço para visões triunfalistas de ministério. Há muitos adversários espirituais e humanos, declarados ou dissimulados. Não podemos ser nosso próprio inimigo. Não podemos deixar ninguém nos desestruturar.
Novos modelos exigem tempo para se estabelecer !
Os paradigmas são limites construídos a partir de verdades consideradas absolutas. Quando estão no ambiente religioso são ainda mais complexos. Mas nem por isso eles são inquebráveis. Ei-nos aqui para provar que não é bem assim quando sabemos que podemos fazer algo. Não querer enxergar o paradigma é alienação.
Pra. Andrea Carins, ES |
É preciso discernimento em tempos de paz! 2 Crônicas 14, 1-14
Pr Éber Silva pregou nesse texto na noite do dia 21. Enquanto ele pregava, de forma carinhosa para com as pastoras, insistiu no tempo de paz e para que continuássemos a desenvolver o ministério pastoral com foco em Jesus e nas almas, como há tempos fazemos. Mas o Espírito soprou também essa palavra no mesmo texto:
As crônicas de Israel estão manchadas com sangue.
Não há como esconder esse fato, pois apesar dos livramentos do Senhor Javé, povos sofriam, pais e mães perdiam filhos e filhas, bens e propriedades. As sociedades antigas não eram justas, nem harmoniosas, mas no meio delas havia os filhos e filhas de Abraão que receberam do Senhor uma promessa e que, para alcançá-la, sujeitaram-se a todos os tipos de conflitos, internos e externos, de povos mais poderosos e menos poderosos, lutando sempre.
Aqui não é lugar de descanso, por mais que sonhemos com ele é a dura lição que ecoou na caminhada hebreia até o livro de Hebreus.
Não há como esconder esse fato, pois apesar dos livramentos do Senhor Javé, povos sofriam, pais e mães perdiam filhos e filhas, bens e propriedades. As sociedades antigas não eram justas, nem harmoniosas, mas no meio delas havia os filhos e filhas de Abraão que receberam do Senhor uma promessa e que, para alcançá-la, sujeitaram-se a todos os tipos de conflitos, internos e externos, de povos mais poderosos e menos poderosos, lutando sempre.
Aqui não é lugar de descanso, por mais que sonhemos com ele é a dura lição que ecoou na caminhada hebreia até o livro de Hebreus.
O rei Asa fez aquilo que se esperava dele, baniu a idolatria e restaurou a fidelidade a Javé. Havia paz sob seu reinado. Fazer a nossa parte é importante, mas não garante a adesão de todos. Em tempo de paz é comum esquecermos que aqui não é lugar de descanso. Em tempos de paz, queremos apenas festejar e ver a vida seguir em frente como se nenhum inimigo estivesse à espreita- de dentro ou de fora. Em tempos de paz, dormimos melhor.
Asa poderia seguir esse caminho, mas curiosamente o texto afirma que foi em tempos de paz que Asa reconstruiu as cidades fortificadas, cercou-a de muros, protegeu-a.
O rei confiava em Javé, mas sabia que precisava fazer a sua parte, porque aqui ainda não é lugar de descanso, apesar da paz desfrutada pela bênção do próprio Deus.
Esse tempo de paz entre nós - uma paz pontual , dada por Deus, celebrada por quem a vive, não impede que reconstruamos as fortalezas para a próxima mudança de cenário. É preciso astúcia, discernimento em cada momento.
Pra. Zenilda Cintra, DF e Pr. Eber Silva, RJ |
Pra. Dagnailda, RJ, celebrando a Ceia do Senhor |
Pastoras presentes e pastores |
DIA 22
Dia do Senhor, manhã de domingo
Senti que não estava enganada quanto à companhia da emoção. Errei apenas ao supor que seria só minha, na intensidade que estava sentindo. Não era. Nós sabíamos que não estávamos mais sós. Que uma irmandade real se consumava alí. Por isso, os muitos choros lá, e ainda agora. E penso que será assim, sempre que nos lembrarmos de nós: nossa coragem, nosso testemunho, nossas convicções e o quanto sofremos por amor a Jesus e pela igreja que Ele nos deu para cuidar em seu nome.
É só o começo!
Seu olhar acerca do nosso ajuntamento reflete bem os sentimentos de todas nós que ali estivemos presentes, ouvindo a voz de Deus, sendo mutuamente edificadas e confirmadas no propósito se obedecer-lhe independentemente das circunstâncias. Deus a abençoe. Já tenho saudades.
ResponderExcluirGleice, quando eu vejo Deus, testemunho. Tudo, tudo mesmo foi para que Ele seja glorificado! Beijos e mais beijos.
ExcluirFoi um momento ímpar, divisor de águas, lavagem de alma, recarga de bateria, encorajador. Deus estabeleceu este tempo de refrigério para nos fortalecer para continuarmos a ocupar o espaço que Ele nos deu. Muita saudade de todas, muita gratidão no coração e muita coragem pra continuar dizendo sim. Bjo Pra. Andréia ES.
ResponderExcluirA gratidão, Andrea, também é meu sentimento. Beijos e mais beijos.
Excluir